A vereadora Ana Borghi ocupou a tribuna, em Explicação Pessoal, durante a sessão de 24 de maio, para comentar projeto de sua autoria que institui Política de Prevenção à Violência contra os Educadores, com foco na educação pública.

Entre outras medidas, estão a reflexão e prevenção sobre situações em que educadores, em decorrência do exercício de suas funções, estejam sob risco de violência, que possa comprometer sua integridade física e/ou moral.

Pelo projeto, são educadores os profissionais que atuam como professores, técnicos educacionais, dirigentes educacionais, orientadores educacionais, agentes administrativos e demais funções que desempenham. Como medidas de acompanhamento, são sugeridos a implantação de campanhas educativas e preventivas; o afastamento temporário ou definitivo; a transferência do aluno infrator para outra escola; e a licença temporária do educador que esteja em situação de risco.

Segundo levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 12,5% dos professores foram vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos, pelo menos uma vez por semana.

De acordo com o Programme for International Student Assessment (PISA), os problemas de disciplina em sala de aula prejudicam o desempenho dos alunos. Interrupções durante a aula, a falta de atenção dos alunos, o excesso de ruído, a desordem e a demora para que os alunos permitam que o professor inicie a aula. podem prejudicar de forma significativa o desempenho dos estudantes.

Indicações

A vereadora Ana Borghi protocolou nesta semana indicações pedindo à Prefeitura a instalação de iluminação pública nas estradas Belo Horizonte, São Paulo e do Ramalho, todas situadas no bairro Jardim Estância Brasil.

“A iluminação pública é essencial à qualidade de vida de comunidades organizadas, atuando como instrumento de cidadania, e está diretamente ligada à segurança pública, prevenindo a criminalidade e oportunizando melhores condições de trafegabilidade, principalmente de pedestres”, explicou.

Ana Borghi também solicitou à Administração Municipal que seja feita a fiscalização e, se houver ilegalidade, a devida remoção de um veículo abandonado na Rua Bromélia, na Vila Giglio. “Veículos abandonados apresentam riscos à saúde pública, pois acabam virando depósito de lixo e de água parada, que, certamente, atrai vetores de transmissão de doenças, incluindo a dengue”, concluiu.