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POSTADO EM 21/12/2021 - 15h33

Raphinha , cotovelada e a importância da postura do jogador segundo a visão de agente fifa

Empresário Márcio Bittencourt e seu sócio Henrique Spetseri são sócios da Marcio Bittencourt Sports.

Eles comentam neste artigo o que aconteceu com Raphinha do Leeds, o novo queridinho da mídia brasileira. O ala de 24 anos, está rapidamente se tornando um dos atacantes mais procurados da Premier League. Os fãs já estavam bem cientes do enorme talento e ameaça de ataque que Raphinha proporciona. O brasileiro tem sido o melhor jogador do Leeds na temporada até agora, com cinco gols em 10 jogos na Premier League. O ala também foi convocado pelo Brasil e esteve em ação pelos meninos do Samba nesta semana. Ele começou a vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia e o empate por 0 a 0 com a Argentina antes de voar de volta para a Inglaterra em um jato particular com uma série de outras estrelas da Premier League.

Para eles não foi surpresa vê-los em pé de guerra após um incidente controverso que lançou uma sombra sobre o empate por 0 a 0 no jogo das eliminatórias da Copa do Mundo contra a Argentina.

Os jogos entre os dois gigantes sul-americanos são sempre assuntos mal-humorados. E embora ambos já tenham reservado seu lugar no Catar 2022, havia muito em jogo durante o confronto no Estádio San Juan del Bicentenário.

De fato, Raphinha está rapidamente se tornando um dos jogadores favoritos da torcida brasileira. Em apenas 45 minutos em sua estreia contra a Venezuela, em outubro, Raphinha deu duas assistências e ganhou um pênalti. Em sua primeira partida dias depois, ele brilhou novamente, desta vez marcando dois gols em uma eliminatória da Copa do Mundo contra o Uruguai.

Assim, quando o experiente meia argentino Nicolas Otamendi deu uma cotovelada em Raphinha que pegou o jogador do Leeds em cheio no rosto, havia uma raiva total de dentro da equipe do Brasil e da mídia nacional. Dado que o cotovelo tirou sangue da boca de Raphinha e viu o VAR não tomar nenhuma ação contra o ex-jogador do Manchester City, é fácil ver por que eles estavam tão irritados.

O técnico do Brasil, Tite, ficou furioso porque o VAR não considerou um carro vermelho apropriado. De fato, os empresários acima referidos que assistiam ao jogo, consideraram a falta como algo inconcebível. E Marcio ainda faz a observação que esse termo só diz por que é educado. Já Henrique fez questão de notar que Raphinha mostrou o sangue ao arbitro e teve um comportamento digno de que um da Premier League, sem nenhuma misancene". Alias ele chama a atenção de quanto isto é importante na construção da carreira de um jogador e que faz parte do trabalho de agentes de futebol, orientar e cuidar disso para formar uma imagem do jogador, porque nos dias de hoje e pessoa é também uma marca.

Segundo Marcio Bittencourt, Raphinha deu exemplo aos seus companheiros de equipe e a todos os jogadores de futebol do país. Mais preocupação com o jogo, menos teatro e tentativas de enganar ou influenciar aqueles que já têm que tomar muitas decisões difíceis em campo.

O sangue de Raphinha não é de uma barata. O sangue de Raphinha é o de um jogador de futebol profissional. É o sangue daqueles que respeitam o esporte. Parabéns a ele. Esse tipo de atitude vale muito mais do que um objetivo."

Henrique ainda elogia a decisão da CONMEBOL, entidade que governa o futebol sul-americano, por ter suspendido seus  funcionários que não conseguiram lidar corretamente com o incidente envolvendo o ala Raphinha, do Leeds United, durante o recente jogo entre Brasil e Argentina. (Replays mostraram Otamendi balançando um cotovelo em Raphinha e pegando-o no rosto. O homem do Leeds tirou sangue como resultado do confronto. Mas nem o árbitro nem o VAR consideraram digno de cartão vermelho para o adversário.)

Segundo a opinião de Henrique, Raphinha é suficientemente bom agora. Por isto mesmo precisa gerenciar sua carreira e evolução com cuidado para manter performances como as que ele está alcançando, afinal isto seria um ótimo indicador.  E o outro grande desafio que os jogadores como ele que brilham têm é compartilhar essa evolução com seus companheiros de equipe pois o futebol é um jogo coletivo, depende de muitos e inclusive do técnico que deve explorar o melhor de cada jogador em prol do coletivo. Esta não é uma não é uma conclusão elaborada somente por mim, mas uma constatação de jogadores que trilharam esse caminho antes. Eles começam desequilibrando sozinhos, eles conseguem facilitar o desempenho de seus companheiros de equipe, e esse desenvolvimento do jogo coletivo melhora a equipe.

Claudio Goldberg
Diretor
claudiogoldberg@gplux.com.br
(21) 2508-6513 / (21) 98111-0909

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