Além do vídeo, também exibiu, no telão do plenário, a resposta da Prefeitura ao ofício que enviou ao Executivo sobre as aglomerações nas linhas da empresa Sou Atibaia. Em um dos itens da resposta, o texto oficial afirmou que, "nos ônibus, há o controle de passageiros, que é administrado de forma a não ter aglomerações".

“Tenho vários vídeos, comprovando que não há esse controle. A transmissão do vírus está em franca expansão. O transporte coletivo pode provocar contaminação em larga escala da covid-19. Como sabemos, é preciso evitar aglomerações neste período de pandemia e reforcei à Prefeitura meu pedido, já feito em ocasiões anteriores, que essa questão seja levada a sério e haja gerenciamento e controle de passageiros, com objetivo de evitar a superlotação dos ônibus”, reforçou.

“Neste sentido, é importante a adoção de regras para ônibus e terminais. O serviço precisa ser revisado para que se cumpram as regras sanitárias da pandemia. Em resposta a esta vereadora, a empresa afirmou que ‘álcool-gel é de uso pessoal e que cada usuário deve portar o seu’, mas sabemos que esse cuidado funciona de forma diferente no comércio e nas repartições públicas, que disponibilizam o produto para seus clientes e usuários”, destacou Ana Paula Beathalter.

Em outra iniciativa, a vereadora defendeu junto ao Executivo a criação de espaço, do tipo memorial, para homenagem às vítimas da covid-19. “Famílias e amigos precisam desse lugar para eternizar a história e a memória dessas pessoas”. Sabe-se que o luto, neste ano de pandemia, tem sido prejudicado, justamente, pelas próprias restrições sanitárias.

“Também apresentei projeto para a publicação da relação de medicamentos gratuitos à população de Atibaia. O objetivo é dar transparência e objetividade à prestação do serviço na saúde”, acrescentou.

Por último, Ana Paula Beathalter comentou que observou moradores de rua em locais de Atibaia, como as praças do centro. “Falei com eles, distribuí máscaras e ficou claro que não recebiam atenção da Prefeitura, embora eu respeite as falas dos vereadores aqui no plenário sobre o assunto. Falamos de um grupo ainda mais vulnerável que os demais, pois não têm um lar. É preciso ter vigilância e cuidado com essas pessoas, para que tenham um mínimo de dignidade”, relatou.