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POSTADO EM 23/01/2021 - 12h33

Atibaia regride para fase laranja do Plano SP e Emil Ono anuncia novas medidas restritivas

Emil Ono anunciou em sua página do Facebook que, em virtude do aumento da ocupação de leitos de enfermarias e UTIs, Atibaia também terá que adotar medidas mais rígidas para combater a doença.

O Governo de São Paulo, anunciou nesta sexta (22), que as cidades que fazem parte da regional de Campinas (Atibaia, Bragança Paulista, etc...) devem regredir para a fase laranja do Plano SP.

Aos finais de semana e feriados todas as regiões do estado ficarão na fase vermelha. Atibaia que estava na fase amarela, agora vai para fase laranja.

O governo também determinou que todo o estado passe a fase vermelha aos finais de semana e feriados e, após as 20h, nos dias úteis.

Novas medidas anunciadas em Atibaia

O prefeito Emil Ono anunciou em sua página do Facebook que, em virtude do aumento da ocupação de leitos de enfermarias e UTIs, Atibaia também terá que adotar medidas mais rígidas para combater a doença.

A partir da segunda-feira (25), durante os dias de semana, todas as atividades não essenciais poderão funcionar com atendimento ao público até às 20h, com até 50% da sua capacidade de atendimento. Após esse horário, o atendimento de bares, restaurantes, lanchonetes, cafés, lojas de conveniência e similares será restrito ao sistema delivery.

Os casos de serviços essenciais como mercados, farmácias, padarias, clínicas médicas, entre outros, não haverá mudança.

A feira noturna realizada às quartas-feiras, no Centro de Convenções, não será realizada também durante esse período.

Nos finais de semana, nos dias 30 e 31 de janeiro e 6 e 7 de fevereiro, só poderão funcionar os serviços essenciais. Nesses dias as feiras livres só poderão comercializar produtos in natura, ou seja, hortaliças, frutas e legumes. Qualquer outra atividade estará suspensa.

O retorno das aulas está mantido para o dia primeiro de fevereiro, entretanto na rede pública municipal a primeira semana será de acolhimento aos alunos e responsáveis. A capacidade estabelecida pelo governo do Estado de São Paulo, foi reduzida para até 35% em escolas públicas, particulares e faculdades. A secretaria da Educação determinou 25% dos alunos da rede municipal de segunda a quintas-feiras. Às sextas serão destinadas ao planejamento pedagógico

O Plano SP

O Governador João Doria anunciou novas restrições para conter o aumento de casos, internações e mortes em decorrência do coronavírus. A partir de segunda-feira (25), as regiões de Barretos, Bauru, Franca, Marília, Presidente Prudente, Sorocaba e Taubaté estarão na fase vermelha do Plano São Paulo, com fechamento de comércios e serviços não essenciais. As demais, incluindo a Grande São Paulo, ficarão na etapa laranja, mas com restrições da vermelha em dias úteis, após as 20h, e integralmente aos finais de semana.

As medidas vão vigorar até o dia 7 de fevereiro. Até lá, nenhuma região poderá avançar às fases amarela e verde, as mais flexíveis em relação ao atendimento presencial. “Antes que milhões de brasileiros possam ser vacinados, todos nós precisamos lidar com a dura realidade que a pandemia nos impõe neste momento”, afirmou o Governador João Doria.

“Uma segunda onda de coronavírus atingiu o mundo e seus efeitos também atingiram o Brasil e o estado de São Paulo. O aumento no número de casos, internações e óbitos é extremamente preocupante”, acrescentou Doria. “É a ciência, a saúde e a medicina que determinam os caminhos que temos a seguir para proteger vidas.”

As medidas foram recomendadas por cientistas e médicos do Centro de Contingência do coronavírus. O grupo de especialistas orienta e aconselha as autoridades estaduais com base em índices epidemiológicos e hospitalares desde a confirmação do primeiro caso no Brasil, há quase 11 meses.

O Governo do Estado e o comitê de saúde voltaram a pedir a colaboração de toda a sociedade para reforçar o distanciamento social e evitar aglomerações ou reuniões sociais,  além de uso obrigatório de máscaras em locais de acesso público e higiene frequente das mãos. O novo mapa mostra 78% da população de São Paulo na fase laranja e 22% na etapa vermelha.

A fase mais rígida só permite o funcionamento normal em setores essenciais como farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria. Demais comércios e serviços não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos.

Já na etapa laranja, academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques estaduais podem funcionar por até oito horas diárias, com atendimento presencial limitado a 40% da capacidade e encerramento às 20h. O consumo local em bares está totalmente proibido.

A venda de bebidas alcoólicas no comércio varejista só pode ocorrer entre 6h e 20h. Somente a partir da fase verde, a mais branda, é que essa comercialização poderá voltar a ser feita sem as restrições atuais.

As regiões na fase laranja a partir do dia 25 são Grande São Paulo e as regiões de Araçatuba, Araraquara, Baixada Santista, Campinas, Piracicaba, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista e São José do Rio Preto.

Todos os protocolos sanitários e de segurança para os setores econômicos estão disponíveis no site saopaulo.sp.gov.br/planosp e devem ser cumpridos com rigor. Prefeituras que se recusarem a seguir as normas estabelecidas pelo Governo do Estado ficam sujeitas a sanções judiciais.

Dados da pandemia

Com os dados epidemiológicos semanais divulgados nesta sexta (22), a média estadual passou de 287,9 para 348,6 novos casos a cada 100 mil habitantes. A taxa de novas internações subiu de 49,3 para 54,1 a cada 100 mil habitantes, e as mortes foram de 5,8 para 7,1 a cada 100 mil habitantes. A aceleração no contágio preocupa o Centro de Contingência, que reforçou o alerta aos 46 milhões de habitantes de São Paulo.

“O cenário para os próximos dias não é tranquilizador, muito pelo contrário, são sombrios. Nós temos risco em São Paulo, se não tomarmos as medidas necessárias, de em pouco tempo termos dificuldade de oferecer leitos de UTI para pessoas que necessitem de tratamento”, declarou João Gabbardo Coordenador Executivo do Centro de Contingência. “São Paulo apresenta um óbito a cada seis minutos. O tempo que demorarmos para tomar as medidas necessárias vai significar óbitos nesta velocidade.”

A pressão sobre o sistema hospitalar é preocupante. A média de ocupação de leitos de UTI por pacientes graves de COVID-19 passou de 67,5% para 71,1%, com 18,9 vagas exclusivas para coronavírus a cada 100 mil habitantes. Assim, o Governo do Estado endureceu o parâmetro de ocupação UTI COVID-19 de 80% para 75% para a fase vermelha e também cancelou a realização de cirurgias eletivas.

Sem as medidas mais restritivas e com o atual ritmo de internações em UTI, em 28 dias o sistema de atendimento hospitalar para pacientes graves com COVID-19 poderia se esgotar. Nesta sexta (22), a Secretaria de Estado da Saúde anunciou a ampliação de 756 leitos para pacientes infectados pelo coronavírus em todo o estado, sendo 450 de enfermaria e 306 de UTI.-

 

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