NOTÍCIAS
Crise silenciosa: Adultização infantil transforma infância em risco coletivo
Fenômeno digital expõe crianças e adolescentes a riscos psicológicos e reforça a necessidade de programas estruturados de saúde emocional nas escolas, onde a Med+ já atua com mais de 700 psicólogos.
Foto: Divulgação
A discussão sobre adultização infantil saiu das bolhas acadêmicas e se tornou um tema de urgência nacional. Apenas em agosto de 2025, um vídeo sobre o assunto alcançou 41 milhões de visualizações no YouTube, com mais de 5 milhões de menções nas redes sociais e impacto direto em 86 milhões de usuários únicos. Ao mesmo tempo, 88% das crianças entre 9 e 17 anos já têm perfis em plataformas digitais. Esse cenário amplia a vulnerabilidade de crianças e adolescentes à exposição precoce a conteúdos adultos, reforçando a necessidade de ações concretas nas escolas.
✅ Clique aqui para seguir o canal do Portal Atibaia News
A psicologia do desenvolvimento mostra que infância e adolescência são fases fundamentais para a construção da identidade, da autoestima e da capacidade de lidar com as emoções. A adultização interrompe esse processo, podendo comprometer o desenvolvimento pleno e levar a quadros de ansiedade, depressão e dificuldades de relacionamento. Por isso, a sociedade, e especialmente a escola, deve atuar como uma das principais redes de proteção e acolhimento. Nesse contexto, a Lei Federal nº 13.935, que tornou obrigatória a presença de psicólogos e assistentes sociais na rede básica, é um marco importante para este processo. O Grupo Med+ já atua nesse modelo, com mais de 700 profissionais em escolas públicas do estado de São Paulo, desenvolvendo protocolos específicos. Enquanto os psicólogos trabalham na mediação de conflitos e na prevenção de autolesão, os assistentes sociais atuam na articulação com a rede de proteção social, garantindo que as famílias em situação de vulnerabilidade recebam o suporte necessário para combater a evasão escolar e garantir direitos. “A escola deve ser o ambiente onde se desenvolvem habilidades para lidar com pressões externas, protegendo a infância e respeitando o tempo natural de cada criança. O trabalho conjunto de psicólogos, educadores e famílias é a chave para proteger a infância e garantir que cada criança tenha o direito de viver seu tempo, sem a pressão de amadurecer precocemente.”, afirma Ivana Lobosco, psicóloga do Grupo Med+.
Os números sobre violência e exploração sexual reforçam a gravidade do tema. De 2021 a 2023, o Brasil registrou 164 mil estupros de crianças e adolescentes, o que equivale a 1 caso a cada 8 minutos. Em 2024, as denúncias de crimes contra crianças cresceram 22,6%, ultrapassando 289 mil registros na Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. “Não estamos falando de uma tendência isolada, mas de um risco coletivo que pode comprometer uma geração. É papel da sociedade, e sobretudo da educação, criar barreiras de proteção mais eficazes”, alerta Lobosco.
Nesse contexto, cresce a pressão por políticas públicas e iniciativas privadas que fortaleçam a saúde mental no ambiente escolar. A Med+ se consolidou como referência nacional ao oferecer um modelo escalável de seleção, capacitação e gestão de profissionais, pronto para ser implementado em escolas públicas e privadas. Mais que cumprir a lei, trata-se de transformar a sala de aula em um espaço de acolhimento e prevenção. Enquanto o Congresso discute o PL 2628/2022, que busca combater a exploração infantil nas plataformas digitais, escolas que já adotaram programas estruturados mostram resultados concretos: mais presença, menos evasão e vínculos mais fortes entre alunos, famílias e educadores.
__________________________________
Sobre o Grupo Med+
É a maior empresa de emergências aeroportuárias da América Latina, com R$ 1,8 bilhão em contratos e presente em 49 aeroportos e 12 rodovias do Brasil. Possui aproximadamente 6 mil colaboradores em todo o Brasil que atendem mais de 56 milhões de pessoas, entre brasileiros e estrangeiros, que trabalham ou transitam nos seguintes segmentos: aeroportos, estradas e grandes empresas.
Em 2024 a companhia apresentou um crescimento de 150% em relação ao ano anterior, se consolidando com a empresa Benchmark do segmento. Atualmente, a companhia está entre as 7 melhores empresas para se trabalhar na área da saúde de acordo com o Great Place to Work (GPTW) no Brasil. Agora, o Grupo Med+ entrou no mercado de educação e atua junto a 5,3 mil escolas e 3,5 milhões de alunos do Estado de São Paulo, com a psicologia voltada à prevenção de bullying nas salas de aula.
O Grupo Med possui dentro da sua cultura, o capitalismo consciente que, na prática, usa a força das empresas, para servir ao desenvolvimento da humanidade, com o propósito de construir um mundo mais justo e pessoas em local de trabalho mais felizes, porém, sem perder de vista o lucro para os acionistas. Além disso, o Grupo Med acredita que as mulheres são grandes gestoras de pessoas. Atualmente, 56% dos cargos de liderança da companhia são ocupados por mulheres.